sábado, 11 de dezembro de 2010

Os Pré-Socráticos


Começaremos com eles, os nossos amigos, filósofos da natureza ou pré-socráticos. Era uma turma “porreta” , não é que alguns dos danados imaginavam que o mundo sempre existiu, é isso mesmo, para esses “caras” essa briguinha de hoje entre igreja e ciência, uma dizendo que Deus criou o mundo e o homem e outra dizendo que o mundo veio de uma explosão e que o homem é fruto de um processo evolutivo, não tem a mínima importância. O que eles queriam mesmo era observar os processos de transformação da natureza, e ficavam se perguntando como era possível aquilo tudo, por conta disso, eles acreditavam numa substancia básica a qual toda realidade poderia ser reduzida.
Os pré-socráticos desprezavam os mitos e a partir da observação dos fatos tentavam descobrir as leis eternas que regem essa grande orquestra que é o mundo, com esses “doidões” a filosofia distancia-se da religião e inaugura uma forma científica de pensar.
Pra entendermos melhor o pensamento dessas figurinhas carimbadas da história da filosofia vamos fazer um panorama de suas idéias.


Os Milésios:
 







Tales, Anaximandro e Anaxímenes, oriundos da cidade de Mileto, antiga colônia grega da Ásia Menor, hoje recebe o nome de Turquia. Acredita-se que Tales de Mileto viveu entre os anos de 624 e 558 a.C., grande inaugurador da filosofia natural, acreditava que a água fosse o elemento do qual todas as coisas originam e a qual todas as coisas retornariam, água é o elemento capaz de adquirir todas as formas, do solido ao gasoso. Tales fazia uma abordagem racional dos fenômenos do mundo desprezando a participação de deuses nos processos naturais. Anaximandro foi contemporâneo de Tales, teria vivido entre 610 e 547 a.C., não acreditava que o elemento que constituía a base de tudo fosse um dos elementos naturais (terra, água, fogo e ar), mas sim o apeíron, uma substância, segundo ele, sem limites e indeterminada, tudo vem do apeíron e tudo volta ao apeíron. Anaxímenes foi pupilo de Anaximandro, pode ter vivido entre 588 e 524 a.C., deixava a teoria de seu mestre de lado e dizia que o ar fosse a raiz de todas as coisas, além do ar poder mudar sua forma, assim como a água, Anaxímenes, acreditava que alma era composta de ar.




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